segunda-feira, 28 de junho de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Os brasileiros do bem acordaram estupefatos, estarrecidos e indignados com os noticiários da mídia do Brasil e do mundo, por conta das cenas grotescas produzidas no Senado da República, onde vimos TROPA DE CHOQUE formada por senadores agindo com truculência e mostrando a todos o quê eles entendem por ÉTICA. Tropa de Choque nos remete ao NAZISMO e a sua temível SS; Percebemos nestes fatos, enormes semelhanças com os períodos terríveis vivenciados por nossos antepassados como os escritos de forma poéticia pelos autores:
Mayakovski - Poeta russo que se suicidou após a revolução, escreveu, ainda no início do século XX :
“Na primeira noite, eles se aproximam e colhem uma flor de nosso jardim. E não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem, calcam as flores, matam nosso cão. E não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada”.
Bertold Brecht (1898-1956)
Primeiro levaram os negros. Mas não me importei com isso. Eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários. Mas não me importei com isso, também não era operário
Depois prenderam os miseráveis. Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável. Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego. Também não me importei
Agora estão me levando. Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém. Ninguém se importa comigo.
Martin Niemöller, 1933 - símbolo da resistência aos nazistas
Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu.
“Como não sou judeu, não me incomodei.
No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista.
Como não sou comunista, não me incomodei .
No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico.
Como não sou católico, não me incomodei.
No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar...”
Cláudio Humberto, em 09 FEV 2007
Primeiro eles roubaram nos sinais, mas não fui eu a vítima,
Depois incendiaram os ônibus, mas eu não estava neles;
Depois fecharam ruas, onde não moro;
Fecharam então o portão da favela, que não habito;
Em seguida arrastaram até a morte uma criança, que não era meu filho...
E nós não nos importamos por quê?
“ Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo”.
Do autor:
Primeiro nos iludiram dizendo que éramos o país do futuro; Depois disseram que acabariam com o desemprego, que teríamos todas as crianças nas escolas e que a população pobre receberia atendimento VIP na área de saúde; Disseram ainda que a ESPERANÇA HAVIA VENCIDO O MEDO. Acreditamos. Hoje estão tirando tudo o que ainda tínhamos de bom: A hombridade, a dignidade, a esperança, a vergonha, a expectativa de uma vida melhor e o orgulho de sermos brasileiros
Nenhum comentário:
Postar um comentário