OBIDENSESConheça um pouco da vida dos obidenses que se destacaram na história de Óbidos e também os que romperam as fronteiras da cidade e se tornaram personalidades no estado e no país.
Doutor Manoel Francisco Machado "Barão do Solimões" Político e administrador. Nasceu em óbidos em 10 de novembro de 1841, onde faleceu, em 18 de agosto de 1928. Fez seus estudos em Portugal, formando-se em Direito na Universidade de Coimbra, em 1869. Regressando ao Pará, entregou-se a advocacia e á política,estendendo suas atividades ao estado do Amazonas. Por seu talento, caráter e cultura, ocupou vários cargos, todos de grandes responsabilidades, tanto no regime monárquico, como no republicano. A 1º de novembro de 1889, estava no exercício de Presidente da Província do Amazonas, quando lhe chaga a notícia da Proclamação da República; dias depois passava com muita dignidade, a chefia do governo a uma junta governativa e retira-se para a vida particular. Mas já em 1891, vemo-lo Senador pelo Amazonas, tomando parte da Constituinte daquele ano. Exerceu o cargo de Diretor Geral da Instrução Pública. Depois do golpe de 1896 no Amazonas, retirou-se da luta partidária, ressurgindo em 1913 ao lado do Coronel Antonio Guerreiro Antony e do jornalista Joaquim Godim de Albuquerque Lins que, através de O Liberal, durante 4 anos, combateram a administração do Dr. Jonathas de Freitas Pedrosa.Na madrugada de 1º de janeiro de 1917, quando se iniciava a quatriênio do Dr. Pedro de Alcântara Bacelar, eleito Governador do Estado, a sede do jornal, órgão do partido democrata, foi assaltada e as oficinas empasteladas, deixando um saldo de mortos, cujos cadáveres foram arrastados para a rua e logo a polícia os conduziu. O Dr. Machado entre outros, inclusive os familiares do Coronel Antony, conseguiu fugir pelos fundos do prédio. Recolheu-se à sua cidade natal e ali acabou os seus dias, pobre, sozinho e honrado, no mais completo esquecimento. Muito pouco para um homem que foi presidente da Província do Amazonas, Comendador da Ordem da Rosa, Comendador da Ordem de Cristo e Senador da República. Óbidos, deu ao Pará nomes que se projetaram nas letras, nas ciências, nas artes, nas artes, nas fileiras do Exército e da Marinha, uma galeria de homens ilustres que criaram páginas de singular beleza na história da região, podendo, neste momento, citar os nomes de alguns deles: José Veríssimo de Mattos, nascido no dia 08 de abril de 1857, filho do Dr. José Veríssimo de Mattos e de D. Ana Flora Dias de Mattos, tendo falecido no Rio de Janeiro no dia 02 de fevereiro de 1916, deixando uma rica bibliografia; Herculano Marcos Inglês de Sousa, nascido em Óbidos, no dia 28 de dezembro de 1889, filho de Marcos Antonio Rodrigues de Sousa e de D. Henriqueta Inglês de Sousa, falecido no Rio de Janeiro a 06 de setembro de 1918, escreveu inúmeros romances, destacando-se o "Coronel Sangrado", " O Missionário", "O Cacaulista" e foi um dos membros da Academia Nacional de Letras (fundador);
Manoel Francisco Machado, nascido em Óbidos, a 30 de novembro de 1841, falecendo nesta cidade a 18 de agosto de 1928, era
filho de
Francisco José Machado, fez seus estudos em Portugal, onde formou-se em Direito, conquistando o título de Doutor na Universidade Coimbra. No Brasil, conquistou o Título de
Barão do Solimões, sendo o último Presidente da Província do Amazonas. Ao lado destes obidenses, embora nascido fora de Óbidos, pôr sua formação, pelo longo que ali viveram e lutaram pela sua liberdade política e social; devemos incluí-los como legítimos filhos de Óbidos: Conselheiro Romualdo de Sousa Paes de Andrade; Padre Raimundo Sanches de Brito; Padre Antonio Manoel Sanches de Brito; Padre Nicolino José de Sousa; José Cavalcante de Albuquerque e Dr. Casemiro Borges Godinho de Assis.* 1885-1888- Os homens que compuseram a última Câmara do regime monárquico, em Óbidos: Afonso Rodrigues de Sousa, Joaquim José da Silva Meirelles, Manoel Antonio de Mattos, João Meirelles da Graça, Raimundo José de Almeida, Theotonio Pereira de Moraes Coutinho, Custódio Antonio dos Santos, João Maria Roberto Pimentel e João Cândido Ribeiro de Amorim.
www.obidos.com.br/ho4.htm
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